A profecia dos Papas de São Malaquias
Nascido na Irlanda entre o final
do século XI e início do século XII, São Malaquias
foi primaz da Irlanda. Por volta do ano de 1138, em sua ida à Roma
para visitar o Papa Inocêncio II, Malaquias teve a visão da
sucessão de todos os papas, num total de 112, até o julgamento
final do mundo. São Malaquias documentou sua visão e a entregou
ao Papa. Faleceu em 1148, e em 1190 foi canonizado pelo Papa Clemente III.
Esta profecia é formada
por uma lista onde cada item é composto de uma curta legenda em
latim, a qual identifica cada Papa por alguma característica. Sendo
publicada pela primeira vez em 1595 na obra Lingum Vitae, sofreu
o acréscimo de comentários também proféticos,
no mesmo estilo de legendas latinas, de outro beneditino conhecido por
Monge de Pádua.
A fama desta profecia deve-se
ao fato de que ela vem sendo confirmada com grande precisão, tanto
o texto escrito por São Malaquias, como os comentários do
Monge de Pádua, como também por ter sido reconhecida como
autêntica pelo Vaticano.
Atualmente Bento VI seria o penúltimo
Papa, restando portanto apenas mais um para o final da lista. São Malaquias,
para o último, cita em latim a seguinte frase completa (e não uma simples
legenda):
“Na última perseguição da sagrada Igreja Romana reinará
Pedro Romano que apascentará suas ovelhas entre muitas tribulações;
passadas as quais, a cidade das sete colinas será destruída,
e o juiz tremendo julgará o povo”.
e ao qual Monge de Pádua
acrescenta:
“Na suprema desolação
do mundo, reinará Pedro Romano, último Pontífice de
Deus verdadeiro! Roma criminosa será destruída e o juiz tremendo
julgará triunfante todos os povos.”
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